Um padrasto levou sua enteada de 10 anos com uma barriga enorme para a clínica — os médicos ficaram pálidos depois de examiná-la

O pai foi embora, abandonando a companheira e o filho pequeno. É uma história que o mundo conhece bem demais — tão familiar que quase não causa mais surpresas. A sociedade até zomba dela: “Ele saiu para comprar pão e nunca mais voltou.”

Às vezes, esses pais ausentes são até romantizados — retratados como marinheiros, astronautas, agentes secretos. É uma fantasia para a criança, uma versão mais suave da dura verdade: ele foi embora por egoísmo. É mais fácil imaginar uma desculpa heroica do que encarar a dor de ser indesejado.

Mas e se a mãe for quem vai embora?

Essa é a pergunta que Alexey Dultsev se fez.
Certa manhã, ele estava sentado à mesa da cozinha, com a cabeça entre as mãos, ouvindo o tique-taque do relógio.

Seu corpo doía de cansaço e desgosto. À sua frente, estava sentada uma menina de três anos — Karina.

Seus olhos verdes, bochechas rosadas e cachos a faziam parecer uma boneca. Ela brincava com seu mingau e assistia a desenhos animados.

Karina era sua enteada. Sua mãe biológica, Zhenya, havia partido.

“Cadê a mamãe?”, perguntou Karina, fazendo beicinho. “Por que ela pode ficar em casa, mas eu tenho que ir para o jardim de infância?”

Alexey não esperava que esse momento chegasse tão cedo. Ele se esforçou para responder.

“Ela… precisava fazer uma coisa”, disse ele, lavando um prato para se distrair. “Talvez você fique com a vovó Tamara por um tempo.”

O rosto de Karina se fechou. “Eu não quero! É assustador lá. A vovó diz que tem um monstro que come crianças más. Ela grita. Ela me chama de ‘filha do pecado’…”

Alexey se lembrou de Tamara, a mãe fria e amarga de Zhenya. Ela era rigorosa e profundamente religiosa, dificilmente a pessoa certa para cuidar de uma criança sensível como Karina.

Mesmo assim, ele não tinha muita escolha. Naquele dia, levou Karina para a aldeia da avó dela. Mas, no momento em que parou, a menina agarrou-se a ele, chorando:

“Por favor, não me deixe!”

Tamara a agarrou, repreendendo-a. Enquanto Alexey partia, viu Karina correndo atrás do carro, soluçando:

“Papai! Não vá!”

Ele freou bruscamente, correu de volta e a abraçou forte.

“Desculpa. Não vou te deixar. Nunca.”

Tamara gritou ameaças, mas ele não se importou. Levou Karina para casa.

Alexey conhecera Zhenya um ano e meio antes — uma morena deslumbrante com um charme magnético. No início, ela nunca mencionou a filha, que morava com a avó no campo. Só quando as coisas ficaram sérias ela confessou.

Alexey cresceu modestamente: seu pai era gesseiro e ele próprio progrediu na construção civil.

Aos vinte e poucos anos, ele estava se saindo bem, chegando a ser coproprietário de uma empresa de reformas. Quando Zhenya lhe contou sobre Karina, ele ficou surpreso, mas aceitou.

Ele insistiu que trouxessem Karina para a cidade. Zhenya concordou sem muita convicção, alegando que a criança se sairia melhor na creche. Eles se casaram e Alexey adotou Karina legalmente. As coisas pareciam estar se encaixando.

Mas logo tudo desmoronou.

Seu sócio, Danil Svitov, estava lavando dinheiro. Quando a polícia o pegou, Danil fugiu do país — e Zhenya foi com ele.

Ela deixou apenas um bilhete: “Eu não quero essa vida. Devolvam a Karina para a avó dela.”

A traição devastou Alexey — não por si mesmo, mas por Karina. Sua mãe a havia abandonado completamente.

Mesmo assim, Alexey se destacou. Criou Karina sozinho, mesmo com a perda do negócio e da reputação.
Aceitou todos os empregos que encontrou, aprendeu a trançar o cabelo dela, a cozinhar suas comidas favoritas e a confortar durante os pesadelos.

Ele não apenas agiu como um pai, ele se tornou um.

Aos oito anos, Karina era uma garota brilhante e cheia de energia, de cabelo curto e apaixonada por K-pop.

Alexey conhecia todos os seus ídolos e trocou o rock pelo BTS. Parou de cozinhar fígado com cebola — Karina odiava — e dominou a lasanha.

Mas quando ela completou dez anos, as coisas mudaram.
Numa manhã de inverno, Karina estava pálida na escola.

Durante a aula de educação física, um garoto zombou dela: “Karina está grávida!”. Os outros riram. Karina, horrorizada, começou a chorar. Uma professora a puxou para um canto.

“Eu beijei um garoto uma vez”, ela soluçou. “A irmã dele disse que a gente engravida assim. Minha barriga está crescendo… e hoje eu vi sangue…”

A professora percebeu rapidamente: Karina estava menstruada pela primeira vez.

Mas ela não tinha ideia do que estava acontecendo — ninguém nunca havia explicado.

Alexey correu para a escola. Sobrecarregado e cheio de culpa, admitiu:
“Achei que tínhamos mais tempo. Ela ainda é minha menininha…”

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No hospital, os médicos confirmaram que se tratava da puberdade, mas também descobriram um tumor benigno no ovário.
Isso explicava o inchaço da barriga e o rápido desenvolvimento. Uma cirurgia foi necessária.

Felizmente, foi um sucesso.

Alexey tirou uma folga do trabalho e ficou ao lado dela durante a recuperação.

Ele lia para ela, brincava e nunca soltava sua mão.

Certa noite, sua professora, Kristina, a visitou.

Ela trouxe livros e conforto — e silenciosamente se tornou parte de suas vidas.

Ela ajudou Alexey a entender o que Karina precisava enquanto menina em crescimento: vestidos, cosméticos, conversas francas. Com o tempo, Kristina e Alexey se aproximaram. Por fim, casaram-se.

Karina agora tinha dois pais — não de sangue, mas de amor.

O lar deles, antes marcado pelo abandono e pela tristeza, finalmente estava cheio de calor, segurança e alegria.

E isso, Alexey percebeu, era a maior riqueza de todas/

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