Você já teve companheiros de assento horríveis? Conheça os recém-casados que transformaram meu voo de 14 horas em um pesadelo. Eles presumiram que o jato era a suíte de lua de mel deles. Quando eles forçaram demais, decidi que era hora de criar um pouco de turbulência para lhes ensinar uma lição valiosa sobre etiqueta aérea.
Dizem que o amor está no ar, mas meu último voo foi um caos total.
Olá! Sou o Toby, tenho 35 anos e tenho uma história fantástica que vai fazer você reconsiderar sua próxima viagem. Imagine só: estou em um avião, aguardando ansiosamente os minutos até poder abraçar minha esposa e meu filho depois de passar o que parece uma eternidade no exterior. Eis que entram em cena dois recém-casados, cheios de si, que transformaram meu voo em um pesadelo completo.
Eu tinha gastado muito em uma passagem na classe econômica premium para a viagem de 14 horas. Sinceramente, quando você enfrenta tantas horas em um tubo de metal, cada centímetro extra de espaço para as pernas conta.
Enquanto eu me acomodava, satisfeito com a minha decisão, a pessoa ao meu lado pigarreou. “Olá”, disse ele com um sorriso. “Sou o Dave. Desculpe perguntar, mas você se importaria de trocar de lugar com a minha esposa?” “Acabamos de nos casar, então… sabe.” Dei meu maior sorriso de parabéns. “Isso é excelente, cara. Parabéns!” “Onde sua esposa está sentada?”
Dave apontou para a parte de trás do avião, seu sorriso desaparecendo ligeiramente. “Aquela ali atrás é a minha Lia.” “Na classe econômica.”

Bem, eu não sou um monstro. Eu entendo; recém-casados querem estar perto. Mas eu tinha pago um bom preço por este assento e não estava disposto a dá-lo de graça.
“Olha, Dave”, comentei, tentando ser gentil. “Gastei mais por este assento porque realmente preciso do conforto. Mas, ei, se você quiser cobrir a diferença, que é em torno de mil dólares australianos, eu ficaria feliz em trocar.” O rosto de Dave se anuviou. “Mil dólares?” “Você deve estar brincando comigo.”
Dei de ombros. “Desculpe, amigo.” “Esse é o acordo. Senão, vou ficar aqui.” Ao colocar meus fones de ouvido, vislumbrei o rosto de Dave. Digamos que, se olhares fossem mortais, eu teria morrido ali mesmo. “Você vai se arrepender”, disse ele, alto o suficiente para ser ouvido.
Eu mal sabia que aquelas três palavras transformariam meu voo tranquilo em uma zona de combate a 30.000 pés.
Primeiro veio a tosse. Não era o típico pigarro, veja bem.
Estamos falando de explosões completas, de cortar o pulmão, que me fizeram questionar se eu deveria usar um traje de proteção. “Você está bem aí, Dave?”, perguntei, tentando manter a compostura.
Ele me lançou um olhar furioso que poderia coalhar o leite. “Nunca estive melhor”, resmungou antes de ter outro acesso de raiva.
Quando eu estava prestes a lhe entregar uma pastilha para tosse (ou até mesmo uma farmácia inteira), Dave decidiu aumentar a aposta. Pegou seu tablet e começou a assistir a um filme de ação sem fones de ouvido.
A dupla do outro lado do corredor nos lançou um olhar de desdém. “E aí, cara”, o homem comentou com Dave. “Se importa em abaixar o volume?” Dave sorriu docemente. “Desculpe, esqueci meus fones de ouvido. Acho que vamos ter que aproveitar juntos.”
Cerrei os dentes e agarrei o braço da cadeira com os nós dos dedos brancos. “Vamos lá, Dave.” “Isso não é legal.” Ele se virou para mim, com os olhos brilhando. “Ah, me desculpe. Estou te deixando desconfortável?” “Deve ser horrível.”
Antes que eu pudesse reagir, uma chuva de migalhas caiu no meu colo. Dave, de alguma forma, tinha transformado a mastigação de pretzels em um evento olímpico, derramando mais em mim do que na boca.
“Ops”, ele admitiu, sem nem se dar ao trabalho de esconder o sorriso irônico. “Dedos de manteiga.” Eu estava prestes a perder a cabeça quando ouvi uma risadinha no corredor. Lia, a noiva corada de Dave, estava ali parada, parecendo o gato que comeu o creme.
“Este lugar está ocupado?”, perguntou ela, jogando-se no colo de Dave. Bem, não sou puritana, mas pelo jeito que começaram a conversar, parecia que tinham esquecido que estavam num avião cheio de passageiros. As risadas, os sussurros e outros sons. Era como estar presa numa comédia romântica horrível, mas sem poder mudar de canal.
Depois de uma hora de brincadeiras dos pombinhos, murmurei: “Chega”, fazendo sinal para uma comissária de bordo que passava. “Hora de combater fogo com fogo.” Quando a comissária de bordo se aproximou, Dave e Lia aumentaram o tom meloso, com olhares arregalados e palavras doces. “Algum problema, senhor?”, perguntou a comissária, observando nossa fileira com preocupação e desconfiança.
Respirei fundo, preparando-me para explicar tudo. Aquilo ia ser bom. “Problema? Ah, por onde devo começar?”, falei alto o suficiente para que os passageiros ao redor ouvissem.
“Esses dois transformaram este voo em sua suíte de lua de mel particular.” A comissária de bordo arqueou uma sobrancelha, sua atenção se alternando entre mim e o casal aconchegado.
Continuei, marcando os pontos nos dedos. “Tivemos tosse sem parar, um filme no volume máximo sem fones de ouvido, uma chuva de migalhas de salgadinho e agora…” Apontei para Lia, empoleirada no colo de Dave, “essa situação de lap dance.” O rosto de Dave ficou vermelho. “Somos recém-casados!”, protestou ele. “Só queremos ficar sentados juntos.”
A máscara profissional da aeromoça caiu por um minuto, expondo um lampejo de irritação. “Senhor, senhora, entendo que estejam comemorando, mas há regras que precisamos seguir.”
Lia piscou. Você não pode abrir uma exceção? “Este é o nosso dia especial.” Não pude deixar de participar. “É o ‘dia especial’ deles há uma hora.” A comissária de bordo ajeitou o uniforme e olhou para os dois pombinhos. “Receio que não possa. É contra a política da companhia aérea um passageiro adulto sentar no colo de outro. É uma questão de segurança.”
O sorriso maroto de Dave desapareceu. “Mas…”
“Sem mas”, interrompeu-o a aeromoça. “E já que você não pagou por este assento melhorado, mas foi transferido para cá, precisa seguir todas as regras à risca.” Tive que morder o lábio para não sorrir. A situação tinha virado, e, nossa, como era gratificante.
A aeromoça virou-se para Lia: “Senhora, vou ter que pedir que retorne ao seu assento original.”
Lia arregalou os olhos. “Você não pode estar falando sério! Somos casados!”
“Parabéns”, respondeu a aeromoça, com um tom que deixava claro que ela havia encerrado a conversa. “Mas o casamento não a isenta das normas de segurança da companhia aérea. Por favor, volte ao seu assento.” Dave tentou intervir. “Olha, pedimos desculpas se incomodamos alguém. Vamos ficar quietos agora, prometo.”
A comissária balança a cabeça. “Receio que não seja suficiente. Por causa do seu comportamento perturbador, vocês dois terão que sentar no fundo do avião, na classe econômica.” O rosto de Dave perdeu a cor. “Nós dois? Mas eu paguei…” “Vocês foram promovidos por cortesia”, explicou a comissária. “Uma cortesia da qual vocês abusaram. Agora, por favor, peguem seus pertences.”
Enquanto Dave e Lia arrumavam a bagagem, hesitantes, ouvi fragmentos de sua discordância murmurada. “A culpa é toda sua”, Lia sibilou. “A culpa é minha?” “Você é quem…” “Chega”, interrompeu a comissária de bordo. “Por favor, vá para o fundo do avião.”
Enquanto eles passavam arrastando os pés, com o rosto vermelho e evitando contato visual, não resisti a tirar uma última foto. “Aproveitem a lua de mel”, respondi, balançando os dedos num falso aceno.
O olhar de Dave pode ter queimado aço, mas eu apenas sorri e voltei para o meu assento, agora tranquilo. A aeromoça se virou para mim. “Precisa de mais alguma coisa, senhor?” Sorri, como se tivesse acabado de ganhar na loteria. “Só quero um pouco de paz e sossego.” “E talvez uma bebida para comemorar?”

Quando a aeromoça se afastou para pegar minha bebida, não pude deixar de sentir uma sensação de vergonha. Será que eu tinha sido muito rude? Ignorei a ideia. Eles mesmos tinham causado isso.
Um senhor mais velho do outro lado do corredor chamou minha atenção e fez um sinal de positivo. “Boa jogada, filho”, disse ele, rindo. “Isso me lembra do meu primeiro casamento. Também éramos jovens e burros, mas pelo menos sabíamos como nos comportar em público.
Sorri de volta. “Obrigada. Comecei a me sentir como se estivesse em um programa de câmeras escondidas.”
A moça ao lado dele se inclinou. “Ah, querido, você fez um favor a todos. Eu estava quase enfiando aqueles pretzels no pescoço daquele garoto.” Todos rimos, e a tensão de antes se dissipou. Era ótimo ter alguns aliados.
A comissária de bordo voltou com minha bebida, uma garrafinha de uísque e uma lata de refrigerante. “Por conta da casa”, disse ela, piscando. “Considere isso um agradecimento pela sua paciência.” Ergui a garrafa como um brinde falso. “Aos voos tranquilos e ao carma”, exclamei, alto o suficiente para que as pessoas ao meu redor ouvissem. Um coro de “ouçam, ouçam!” ecoou dos assentos ao redor.
Enquanto preparava minha bebida, não consegui deixar de pensar em Dave e Lia. Estariam eles encolhidos lá atrás, planejando sua vingança? Teriam finalmente entendido o quão absurdo estavam agindo? Um toque do interfone interrompeu meus pensamentos.
A voz do capitão permeou toda a cabine. “Senhoras e senhores, prevemos alguma turbulência à frente. Por favor, voltem para seus assentos e apertem os cintos.”
Eu ri para mim mesmo. Mais turbulência? Depois de tudo o que tínhamos acabado de passar? O avião começou a tremer e ouvi um grito vindo de trás. Me virei no assento para olhar. Lá estava Dave, tentando desesperadamente evitar que sua bandeja derramasse sua bebida no colo.
Virei-me, tomando meu uísque com coca. “O karma é uma bruxa!”, murmurei. A turbulência diminuiu e o voo caiu em uma calmaria tranquila. Eu estava começando a pensar no que poderia acontecer quando uma comoção irrompeu na retaguarda.
“Preciso usar o banheiro!” Era a voz de Lia, estridente e insistente. Virei-me e a vi parada no corredor, com Dave logo atrás. Uma comissária de bordo com cara de preocupada, diferente daquela que me ajudara antes, tentava acalmá-la. “Senhora, por favor, volte ao seu assento. O aviso de apertar os cintos ainda está aceso”, explicou a comissária.
“Mas é uma emergência!”, lamentou Lia, fazendo uma dancinha para dar efeito. Encontrei o olhar do velho. Ele piscou para mim, claramente curtindo o espetáculo. Dave se intrometeu, com a voz carregada de falsa preocupação. “Olha, minha esposa tem um problema de saúde. Ela precisa muito usar o banheiro da frente. O daqui de trás está… ocupado.”
A comissária de bordo parecia dividida. “Eu entendo, mas regras são regras.” “Vocês terão que esperar até que o comandante desligue o sinal de cinto de segurança.” O rosto de Lia se enrugou. “Mas eu não posso esperar!” “Por favor, eu imploro!” Suas habilidades de atuação eram impressionantes. Se eu não soubesse, teria sentido pena dela.
O atendente suspirou, evidentemente inseguro. “Tudo bem, mas façam isso rápido. E depois voltem para seus lugares, entenderam?”
Dave e Lia assentiram vigorosamente e a empurraram para a frente do avião. Não consegui me conter quando eles se aproximaram da minha fileira. Levantei-me, bloqueando a passagem deles. “E aí, pessoal. Já não tínhamos decidido isso? Vocês se lembram da parte de trás do avião?”, gritei alto o suficiente para os outros passageiros ouvirem.
O rosto de Dave se fechou. “Cuide da sua vida, amigo. Isso não é da sua conta.” Ergui uma sobrancelha. “Ah, acho que sim. Afinal, não queremos mais…
interrupções, não é?”, Lia interrompeu, com uma voz doce e enjoativa. “Por favor, senhor. É só uma parada rápida para ir ao banheiro. Prometemos que voltamos já.”
Olhei para ela, depois para Dave, depois para a comissária de bordo que se aproximava e os deixara passar. Hora de acabar com essa farsa.
“Sabe de uma coisa? Você tem razão. É só uma pausa para ir ao banheiro”, eu disse, dando um passo para o lado. “Pode falar.”
Dave e Lia trocaram olhares triunfantes ao passarem por mim. Mas eu ainda não tinha terminado. Dei um sorriso para a comissária de bordo. “Desculpe, não pude deixar de ouvir. Você disse que esses dois tinham autorização para subir aqui?”
A comissária de bordo franziu a testa. “Bem, eu… eles disseram que era uma emergência.” Assenti com compaixão. “Entendo. E você sabe que esses dois foram explicitamente aconselhados a permanecer na parte de trás do avião devido ao comportamento perturbador que tiveram no passado?”
O atendente arregalou os olhos. “Não, não fui informado disso.” Nesse momento, a aeromoça que havia atendido Dave e Lia apareceu. “Algum problema?”, perguntou ela, com a atenção concentrada na dupla.
O rosto de Dave empalideceu. A dança de “emergência” de Lia terminou abruptamente. Dei um passo para trás e deleguei a responsabilidade aos profissionais. “Acho que esses dois estavam indo embora”, respondi, sem conseguir conter a presunção na minha voz.
A comissária de bordo original se virou para Dave e Lia, com uma expressão séria. “Achei que tinha sido clara antes. Voltem para seus lugares. Agora.” “Mas…” Lia começou, sua atuação desmoronando.
“Sem mas”, interrompeu-a a comissária de bordo. “Ou vocês preferem que discutamos isso com o marechal do ar?”
Pronto. Sem mais uma palavra, Dave e Lia voltaram para seus assentos na classe econômica, derrotados.
Quando o avião começou a descer para a Califórnia, não pude deixar de sentir uma sensação de satisfação. O resto do voo tinha sido abençoadamente tranquilo, e eu estava mais do que pronto para rever minha família.
A voz do capitão veio pelo interfone: “Senhoras e senhores, estamos fazendo a aproximação final para o Aeroporto Internacional de Los Angeles”. Certifiquem-se de que seus assentos estejam na posição vertical e que seus cintos de segurança estejam presos.
Enquanto taxiávamos até o portão de embarque, juntei meus pertences, ansioso para desembarcar. A comissária de bordo, que tinha sido nossa salvação, se aproximou de mim. “Obrigada pela paciência hoje”, respondeu ela com um sorriso sincero. “Esperamos que você tenha tido um voo confortável, apesar dos… transtornos anteriores.”
Sorri de volta. “Graças a você, eu fiz isso. Você lidou com a situação perfeitamente.” Ela sorriu com o elogio. “Tenha um ótimo dia, senhor!”
Levantei-me, alongando-me após o longo voo. Enquanto caminhava pelo corredor, avistei Dave e Lia, ainda evitando contato visual com todos.
Por um momento, senti uma pontada de compaixão. Eles eram jovens, provavelmente só estavam animados demais com a lua de mel. Mas então me lembrei do comportamento malcriado deles e a compaixão desapareceu. Ao passar pela fileira deles, não resisti a uma última despedida. “Espero que vocês tenham aprendido alguma coisa hoje. Aproveitem a lua de mel!”
As bochechas de Dave ficaram de um tom impressionante de escarlate, mas ele manteve a boca fechada. Foi uma atitude inteligente. E com isso, saí do avião, triunfante e ansioso para aproveitar o resto da minha viagem. Ao entrar no terminal, não consegui conter o riso. Tinha sido um voo infernal, mas no final, o bom senso e um pouco de carma prevaleceram.
Vi minha esposa e meu filho me esperando, seus rostos se iluminando ao me verem. Todas as lembranças de Dave e Lia se dissiparam. Eu estava em casa e isso era tudo o que importava.
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