O cão pastor de serviço investiu contra o carrinho de bebê no aeroporto. O que havia dentro deixou todos paralisados.

A luz gélida das lâmpadas fluorescentes projetava tons acinzentados no Terminal D do Aeroporto de Otopeni. O policial André examinava a multidão com a atenção adquirida em anos de experiência. Luna, uma imponente pastora alemã de pelagem brilhante e olhos inteligentes, caminhava ao seu lado. Durante três anos, eles formaram uma unidade inquebrável. Luna não cometeu erros em toda a sua vida.

O olhar de Andrei se deslocava de rosto em rosto, observando gestos, movimentos e reações. Ele conhecia o jogo de cor.

Mas naquela noite, algo mudou.

Luna parou abruptamente. Suas orelhas se arrepiaram, o rabo se enrijeceu e seu olhar se fixou em uma mulher empurrando um carrinho com um bebê enrolado em um cobertor azul-claro. As narinas da cadela se dilataram, farejando o ar com uma intensidade incomum. Então, sem aviso, um rosnado baixo e ameaçador saiu de sua garganta.

Andrei detectou o movimento imediatamente. O ar pareceu ficar mais denso ao redor deles, e a cacofonia terminal desapareceu como um sonho. A mulher, uma morena esguia, de olhos esbugalhados e rosto pálido, agarrou desesperadamente a alça do carrinho e gaguejou:

— Tire o cachorro do meu bebê!

Mas Luna desobedeceu. Pela primeira vez em sua carreira, ela não respondeu aos comandos de seu treinador. Ela saltou em direção ao carrinho com uma velocidade impressionante, batendo suas enormes patas na estrutura de plástico. A capa azul se soltou, e o que emergiu surpreendeu a todos.

Não havia nenhum recém-nascido sob o cobertor. Em vez disso, uma bolsa térmica estava enfiada entre os travesseiros e bem fechada. Etiquetas em russo e chinês estavam coladas nela, juntamente com indicadores de risco biológico. Lá dentro, era possível ver recipientes brilhantes, exalando um odor químico pungente.

Andrei reagiu imediatamente. Agarrou a mulher pelo braço e puxou-a para o lado, enquanto Luna permanecia imóvel, com o olhar fixo no conteúdo do carrinho. Outro policial correu para contatar a equipe antiterrorista.

— O que é isso?! Onde está a criança?! — Andrei gritou enquanto os olhos da mulher se enchiam de lágrimas.

Ela balançou a cabeça e, entre soluços, sussurrou:

– Não havia nenhum bebê. Fui aconselhado a passar pela segurança. Não sei o que há dentro.
Em poucos minutos, a área estava isolada. Equipes de emergência invadiram o terminal, e os contêineres suspeitos foram manuseados com cautela por profissionais de equipamentos de proteção.

A investigação subsequente teve como objetivo identificar uma rede internacional de tráfico de produtos biológicos proibidos. De acordo com investigações preliminares, os pacotes incluíam amostras experimentais obtidas de laboratórios ilegais na Ásia e destinadas a uma instalação clandestina na Europa Ocidental. Especialistas alertaram que os compostos transportados poderiam ter causado um desastre biológico se liberados acidental ou intencionalmente.

A mulher havia sido recrutada com promessas de dinheiro fácil. Ela não tinha ideia do que estava carregando, mas concordou em contrabandear um “pacote discreto” através da fronteira, alegando que era uma criança dormindo.

A história de Luna correu o país. Naquele anoitecer, fotos da corajosa cadela e do policial Popescu foram ao ar em todos os canais de televisão. As pessoas elogiaram a bravura da heroína de quatro patas, dizendo que ela salvou um potencial desastre de grandes proporções com seu instinto incrível.

Andrei se moveu e depois declarou:

— Luna não era apenas um cão de serviço naquela noite. Ela era o anjo da guarda de um aeroporto inteiro, e possivelmente da Europa.

Naquela noite, uma simples verificação de rotina salvou milhares de vidas.

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