MINHA IRMÃ DESISTIU DE SUA FILHA ADOTADA DEPOIS DE TER UM FILHO BIOLÓGICO — SE EU SOUBESSE QUE ELA RESPONDERIA POR ISSO IMEDIATAMENTE.

MINHA IRMÃ DESISTIU DE SUA FILHA ADOTADA DEPOIS DE TER UM FILHO BIOLÓGICO — SE EU SOUBESSE QUE ELA RESPONDERIA POR ISSO IMEDIATAMENTE.

Não víamos a Erin há meses. Quando ela deu à luz um menino, a família inteira viajou para comemorar!
Com os presentes na mão, eu estava igualmente animada para conhecer o recém-nascido e minha afilhada, Lily.

Só que… ela não estava lá.

“Onde está Lily?” perguntei.

Erin congelou, olhou para o namorado e deu de ombros.
“Ah. Eu a devolvi.”
Silêncio.
“Você… o quê?” Meu estômago embrulhou.
“Eu sempre quis um menino. Agora eu tenho um. Por que eu precisaria de uma menina?”
Me senti mal. “Você a DEVOLVEU?! Ela é uma criança, não um item para ser devolvido!”

Ela revirou os olhos. “Relaxa. Ela não era minha de verdade mesmo. Só… temporária.”
Foi aí que eu surtei.

Lily não era temporária — ela também era minha afilhada, a menininha que preencheu o vazio deixado pelos meus abortos espontâneos.
“TEMPORÁRIA?! Você deixou que ela te chamasse de mãe, segurou ela nos seus braços e a jogou fora no segundo em que teve sua filha ‘de verdade’?!”

Erin zombou. “Ela era uma criança adotada, ok?”

Eu estava tremendo de raiva.

De repente, ouvimos batidas fortes na porta.

Erin empalideceu. As batidas ficaram mais insistentes, quase urgentes. Virei-me para ela, com o coração disparado.

“Quem é esse?” perguntei.

Ela não respondeu, apenas trocou um olhar nervoso com o namorado.

Corri em direção à porta e a abri.

Uma mulher estava ali, com o olhar penetrante de uma fúria mal contida. Vestia um blazer impecável e tinha uma expressão indecifrável, porém severa. Ao lado dela, estava um policial uniformizado.

“Erin Matthews?” perguntou a mulher.

Erin hesitou. “Sim?”

A mulher sacou um distintivo. “Sou Karen Holloway, do Serviço de Proteção à Criança. Precisamos conversar.”

O rosto de Erin empalideceu quando o policial se aproximou. “Podemos entrar?”

Erin engoliu em seco, mas deu um passo para o lado. Fiquei ali, de braços cruzados, observando-os entrar. O namorado dela se esgueirou em direção à cozinha, claramente sem querer participar daquilo.

Karen não perdeu tempo. “Recebemos uma denúncia anônima de que você abandonou sua filha adotiva, Lily. É verdade?”

Erin endireitou os ombros. “Eu não a abandonei. Eu a devolvi ao sistema. Eu tinha todo o direito. Eu estava cuidando dela. Não era permanente.”

A expressão de Karen endureceu. “Você a estava acolhendo com a intenção de adotá-la. Assinou documentos legais declarando seu compromisso de dar um lar a ela. Isso não é um contrato de locação que você pode cancelar quando algo melhor aparecer.”

Erin cruzou os braços, o maxilar tenso. “Mudei de ideia. Eu queria um menino. E agora eu tenho um.”

Karen respirou fundo. “Aquela garotinha achou que tinha uma família. Você a deixou acreditar nisso e depois a jogou fora como se ela não valesse nada. Você sabe o que isso faz com uma criança?”

Eu podia ver que Karen mal conseguia conter a raiva e, sinceramente, admirava sua contenção. Eu não estava me sentindo tão paciente.

“Onde está Lily agora?” perguntei, com a voz trêmula.

Karen se virou para mim, seu olhar suavizando-se um pouco. “Ela foi internada em um abrigo de emergência, mas está devastada. Não come, mal fala e fica perguntando onde está a mamãe.”

Cerrei os punhos. “Quero vê-la. Posso vê-la?”

Karen hesitou. “Você é madrinha dela?”

“Sim.”

Ela me observou por um instante e depois assentiu. “Vou ver o que posso fazer. Mas, Erin…”, voltou-se para minha irmã, “você precisa entender uma coisa. Ações têm consequências.”

Erin zombou. “Que consequências? Não é como se eu tivesse infringido uma lei.”

O policial ao lado de Karen finalmente falou: “Na verdade, é para isso que estamos aqui. Existem leis contra o abandono. E contra enganar uma criança e os serviços sociais em nome de um cuidado temporário. Você assinou a intenção legal de adotar…”

“Mudei de ideia!”

“Isso não apaga o que você fez.”

Pela primeira vez, pânico genuíno brilhou nos olhos de Erin. “O que vai acontecer comigo?”

Karen cruzou os braços. “Depende do que acontecer depois. Você pode enfrentar sérias repercussões legais, Erin. Mas, mais do que isso, como você acha que seu filho vai se sentir quando crescer e descobrir o que você fez?”

Silêncio.

Engoli a raiva e me virei para Karen. “Por favor. Deixe-me ver a Lily. Ela merece saber que alguém ainda a ama.”

Karen assentiu. “Vou providenciar.”

No dia seguinte, encontrei Lily no escritório de serviços sociais. Ela estava sentada em um pequeno sofá, seu corpinho encolhido, segurando um coelhinho de pelúcia.

Os olhos dela brilharam quando me viu. “Tia?”

Agachei-me, tentando controlar minhas emoções. “Oi, querida.”

Ela estudou meu rosto. “Será que eu fiz alguma coisa errada? A mamãe não me quer mais.”

Meu coração se partiu. Agarrei-a nos braços, segurando-a com força. “Não, querida. Você não fez nada de errado. Você é perfeita. E eu te amo tanto, tanto.”

Seus bracinhos me envolveram. “Senti sua falta.”

Lágrimas queimaram meus olhos. “Senti sua falta também.”

Olhei para Karen. “Posso adotá-la?”

Karen sorriu, desta vez com genuíno carinho. “Vamos começar o processo.”

Semanas se passaram. Erin enfrentou repercussões legais — nada de extremo, mas o suficiente para garantir que ela nunca mais pudesse ser mãe ou adotar. Sua reputação foi prejudicada, e até mesmo alguns familiares se distanciaram dela. Eu não me importava. Meu foco estava em Lily.

Ela se mudou para a minha casa e, a cada dia, eu a observava se recuperando lentamente. Ela ria mais. Recomeçou a comer. E todas as noites, quando eu a colocava na cama, ela sussurrava: “Você não vai me deixar, né?”

E todas as noites eu prometia: “Nunca”.

A vida nem sempre nos dá a família que esperamos. Mas, às vezes, nos dá a família que precisamos. Lily não era minha filha biológica, mas era minha em todos os sentidos que importavam. E eu passaria o resto da minha vida garantindo que ela soubesse disso.

Se esta história te tocou, compartilhe. Talvez alguém precise se lembrar de que o amor não é uma questão de sangue. É uma questão de escolha.

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